O Diretor musical Rick Florino do portal de música Artist Direct fez uma review completa do novo álbum do Linkin Park, e segundo ele as músicas que chamaram mais a atenção foi “All For Nothing”, “Final Masquerade”, “Keys To The Kingdom” e “Rebellion”. Confira a review traduzida:
Linkin Park redefine o significado de “heavy” com “The Hunting Party”
“O Linkin Park nos oferece um novo tipo de “Heavy” com The Hunting Party. Agora, isso não é tão simples de se retratar como seus dois primeiros clássicos, Hybrid Theory e Meteora. Não, a realidade é mais feroz, furioso e mais fluido. Esta é uma banda que mudou ao longo dos anos com experiência no seus cinco álbuns de estúdio anteriores. Estes são homens em uma missão. Claro, também alcançaram o grande sucesso, redefinindo o que pode significar “heavy” no processo como todos os álbuns de hard rock atuais deveriam ser.
“Keys To The Kingdom” começa com um trinado (repetição rápida e alternada) e um grito deformado de Chester Bennington antes de galopar em um mortal crescente de seis cordas de Brad Delson. Rob Bourdon bate como se sua vida dependesse disso, enquanto Dave “Phoenix” Farrell habilmente joga o baixo lá em baixo, marcado pela magia eletrônica de Joe Hahn. Mike Shinoda lança sua assinatura de fogo, enquanto todos os elementos são forjados juntos em um hino chutando seus dentes, propenso a abrir qualquer festival no mundo todo.
A batida contínua em “All For Nothing” com um pouco de Page Hamilton de Helmet. Uma parede de distorção imponente mal consegue conter o uivo feroz de Bennington, e tudo atinge com inegável poder. O primeiro single “Guilty All The Same” com um verso incendiário de Rakim, enquanto Shinoda e Bennington castigam com fogo de ida e volta. Areal e atmosférico, um interlúdio de um minuto de “The Summoning” estabelece o cenário para uma banda mais explosiva até agora, fechando com “War”. Chocantes confrontos com o punk e thrash cibernéticos atacando por dois minutos fortificados com solos impressionantes de Delson, que realmente o coloca no centro dos holofotes desse álbum como um deus da guitarra moderna. Os gritos de Bennington perfurando da melhor maneira possível também. Shinoda agarra o microfone novamente em “Wastelands”, liricamente iluminados com alguns de seus melhores versos, como “Nobody’s Listening”, enquanto o single “Until It’s Gone” funciona como uma chamada pretensiosa e bombástica chamada para as armas.
Outro destaque, “Rebellion”, mostra o Linkin Park se unindo com o triturador e cantor do System Of A Down, Daron Malakian. E proporciona um claro ritmo do Oriente Médio, onde todos se unem com suas vozes sendo poderoso o suficiente para começar uma revolução. Este é um momento especial e que codifica o poder duradouro do cenário do rock ao longo do século, que deu origem a estes dois grupos. Uma lenda, o senhor Tom Morello do Rage Against The Machine apresenta um trabalho detonante de guitarra em “Drawbar”, um instrumental emblemático por sua diversidade.
“Final Masquerade” deve servir como trilha sonora no clímax de um filme por ser cinematográfico e relaxante. Mais uma vez, os caras expandem sua composição à perfeição, desenham emoções reais a partir desse momento. No entanto, “A Line In The Sand” é o seu mais épico corte até agora oscilando entre uma balada sutil de explosões vocais e voláteis em um contexto de complexidade instrumental.
Linkin Park prometeu um disco pesado. Não só fizeram isso bem no processo, mas também mudaram o jogo no processo. Esta não é apenas uma “festa” para os fãs antigos e fãs amantes da música pesada em todos os lugares, é um dos melhores álbuns do ano.”
—Rick Florino
Fonte: Artist Direct
Ézio Jr
jun 2, 2014 -
Pelo que tudo indica… The Hunting Party será mais bem visto perante a crítica do que ATS e LT…
Junior Kenji
jun 3, 2014 -
Diria mais meu amigo Ézio o mais Visceral…
Johnny TiTaN
jun 5, 2014 -
Mark The Graves??????