Mike Shinoda e Steve Aoki se encontram com um repórter da Billboard e conversa sobre a nova colaboração do Linkin Park com Steve na música A Light That Never Comes, música que estará disponível aos fãs depois que jogarem o LP Recharge, o novo jogo social do Linkin Park para Facebook, que será lançado em 12 de Setembro.
E no site do Linkin Park e já circulando pelas redes sociais está uma arte (que parece ser uma capa) para a música, a qual poderá ver abaixo.
E aqui abaixo está a entrevista traduzida por nós e feita pela Billboard. Se a tradução estiver confusa não se importem muito ok? Pois existem muitos termos de música eletrônica que as vezes não tem tradução para o português.
A matéria original você pode encontrar na Billboard.
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Para milhões de fãs de Linkin Park e Steve Aoki que não foram para Tóquio no Summer Sonic desse mês, um vídeo de celular da “A Light That Never Comes” não vai mal. Depois de testar uma colaboração com uma performance surpresa no Japão, o DJ e a banda de rock estão transformando o “bromance” em oficial: Em 12 de Setembro, Linkin Park lançará um jogo de graça para Facebook, LP Recharge, onde jogadores podem trabalhar juntos para desbloquear uma música, “A Light That Never Comes.”
Na manhã seguinte que milhares de japoneses ouviram “A Light That Never Comes” pela primeira vez — entre danças, botes infláveis andando pela galera e placas de ‘CAKE ME!’ — CODE se junto a Aoki e Mike Shinoda do Linkin Park em um ambiente mais sereno de um hotel cinco estrelas. Enquanto os músicos de Los Angeles tentam lembrar onde se cruzaram seus caminhos pela primeira vez (“Foi no Twitter?” Shinoda imagina), eles agora têm um relacionamento familiar.
Quando vocês decidiram que tinham que trabalharem juntos em algo?
Shinoda: O início dessa música foi provavelmente, de seis meses a um ano atrás.
Aoki: Tratava-se de construir esta ponte entre nossos dois mundos e fazê-lo de uma forma orgânica. Ficamos fiéis para ambos os lados. Nossos fãs no espaço EDM e no espaço Linkin Park podem gravitar entre eles naturalmente.
Shinoda: Houve um aspecto de equilíbrio. No meu processo de compor uma música, eu procuro adicionar vários elementos e sons, removê-los, em seguida, adicionar mais, até que eu tenha a vibe que gosto. Por isso, eu não quero pisar em alguns dos trabalhos Steve já fez. Descobrimos isso em nossos dois primeiros discos. Na verdade, há teclados e sons baseados em samples do “Hybrid Theory” e “Meteora”, mas na mistura eles ficaram abafados pelas guitarras. Desde então, eu acho que nós prestamos mais atenção ao equilíbrio à medida que passamos por todo o processo, desde a composição à engenharia.
Aoki: Eu sempre adiciono mais. Mike é o único a dizer, vamos dar algumas camadas para fazer este trabalho. Para mim, foi um grande processo de aprendizagem. É difícil para mim avaliar certas coisas quando eu só trabalho com outros produtores de dance. Trabalhando com a banda permitiu que esta paleta de cores diferentes saísse de uma maneira que eu nunca tinha ouvido antes. Eu tirei disso uma forma muito diferente do que eu faria em qualquer outra gravação.
Mike, o que tem sido na sua opinião, o divisor de águas da EDM na América agora?
Shinoda: Me faz soar velho dizer isso, mas eu fui em raves quando eu estava no colégio e na época tocava, The Prodigy e Fatboy Slim. As pessoas falavam, “Puta merda, isso é incrível!” Meu melhor amigo na faculdade era um DJ gabber/techno/jungle. Esse é o mais longe que eu fui. Admito, eu não estou imerso nele, então eu só pego pequenos toques aqui e ali.
Eu amo o que está acontecendo agora. É caminhar dentro do que há de melhor e em muitas direções, como Avicii fazendo basicamente uma música folk. Falei com outros artistas também que estão tomando um rumo quase na direção do metal. Isso é viciante. Misturar tantas outras coisas. Para mim, o que sempre transcende qualquer gênero ou movimento é a composição. Quando os produtores começarem a entender o ofício de escrever uma música, será quando eles assumirão completamente.
Aoki: Há um buraco grade no espaço EDM para composição. É uma coisa aprender a ser um grande designer de som, e outra tornar-se grande apenas no design de som. Especialmente se você estiver na categoria dubstep, é como se quanto maior e mais interessante você puder fazer drops. Skrillex é o exemplo de artista perfeito que atualmente mistura essas duas coisas bem, com ótima composição e design de som interessante, essa é a próxima evolução de quebrar qualquer tipo de limites.
Shinoda: Falando sobre design de som, eu tive a chance de falar com [músico/produtor] Amon Tobin. Eu tentava entender seu cérebro. Tipo, como você faz esses sons? O que você está usando? A verdade é, ele está usando o mais tecnológico, atual, avançado que eles tem para projetar o som para cinema. Leva anos para sequer compreender. Eu estava ouvindo como: “OK, isso me diz que eu nunca terei a paciência ou o que for preciso para fazer isso.” É por isso que a colaboração para mim é muito mais interessante, porque eu percebi que existem pessoas lá fora que estão entusiasmadas para se dedicar 24 horas sobre uma coisa estranha que eu nunca seria capaz de me concentrar.Eu não vou tentar imitar ou recriar isso. Eu trouxe essa mentalidade para este projeto. Vamos deixar Steve ser Steve, e preservar o máximo do que for possível.
“A Light That Never Comes” sai em 12 de Setembro mas os fãs podem fazer um pré-cadastro agora em lprecharge.com para ficar por dentro do jogo.
Felipe Silva
ago 20, 2013 -
eu gosto de dubstep, e acho skrillex, steve aoki e kill the noise os melhores desse estilo :)