Fala galera tudo na paz? Bom, em entrevista ao site Terra, Mike Shinoda garantiu que a prioridade da banda é agradar aos fãs! Os caras querem fazer com que os shows que haverá no Brasil sejam lembrados por muitos anos.
Além do Linkin Park, os fãs também querem fazer sua parte! Pois a banda não toca na América do Sul com frequência igual é na Europa e no EUA. ;)
Confira a entrevista de Mike Shinoda logo abaixo:
Terra: Quanto tempo vocês demoraram gravando o disco?
Mike Shinoda: Não sei se conseguimos definir, porque gravávamos, compúnhamos e estávamos em turnê ao mesmo tempo. Mas foi muito rápido, estávamos muito inspirados e chegávamos ao ponto que queríamos muito fácil.
Terra: Vocês compõem durante a turnê?
Shinoda: Sim, componho o tempo todo. Se você me seguir no Twitter ou no Facebook, pode ver fotos e videos de quando estou compondo, no carro, por exemplo.
Terra: Quando você coloca essas coisas no Twitter e Facebook os fãs respondem? Você considera o que eles dizem?
Shinoda: Eu não gosto de dar às pessoas áudio ou letras, acho que estraga a surpresa.
Terra: Por que vocês escolheram o Rick Rubin como produtor de novo? Ele é o melhor produtor do mundo?
Shinoda: Escolher um produtor é subjetivo, de acordo com a fase da sua carreira. No nosso caso, Rick era o cara certo para produzir este álbum. Um dos nosso focos era misturar muitos estilos. Antes de nos chamarmos Linkin Park nos chamávamos Hybrid Theory, e o híbrido do nome é que todos nós tínhamos gostos diferentes na música e não queríamos juntá-las de qualquer forma. Rick é bom porque tem experiência produzindo muitos artistas diferentes. Quando conversamos no estúdio sobre novos discos e possibilidades de gravação, alguns produtores não entendem o que queremos. Com o Rick, em qualquer momento, estaremos todos no mesmo lugar da discussão.
Terra: Em entrevistas, você falou que queria um “novo som” em Living Things. Como você descreve esse novo som?
Shinoda: Para entender o Living Things é preciso entender a história da banda. Os dois primeiros discos tinham a mesma sonoridade, foram nossa introdução ao mundo. Quando terminamos eles, percebemos que se fizéssemos outro álbum como aqueles estaríamos presos fazendo a mesma coisa para sempre. Então no terceiro disco demos uma virada para fazer algo que mostrasse as diferentes sonoridades que gostamos. Nosso último álbum foi conceitual, feito para ir tão longe quanto possível em uma única direção. Apenas fomos experimentando sem parar, até conseguirmos o que queríamos. Depois dele, sentimos que tínhamos um desejo de fazer muitas coisas diferentes, e queríamos algo que trouxesse tudo junto, sem nos repetir. Olhar para nossa história, mas olhando para o futuro. É dai que vem Living Thing.
Terra: Fora Hybrid Theory, todos seus discos foram nº 1 nos Estados Unidos. Isso dá confiança para experimentar, sem medo de que os fãs vão rejeitar a banda?
Shinoda: Podemos pensar que, como temos uma base boa de fãs não precisamos nos preocupar, fazer algo muito maluco que os fãs vão comprar mesmo assim, ou então podemos pensar que temos uma grande base de fãs que esperam que façamos uma certa coisa, e se não for aquilo eles não vão comprar. No final do dia, para nós, não é uma questão de os fãs comprarem ou não, não nos preocupamos com isso. Quando entramos em estúdio, nossa prioridade é fazer um álbum que todos na banda gostem, e isso é mais importante que a posição nas paradas. Me importo com o que os fãs pensam, mas primeiro tem que ser uma música que nós amamos.
Terra: Living Things é um disco mais pessoal?
Shinoda: Acho que todos nossos discos são pessoais. todas nossas músicas vêm de um lugar natural. Mesmo o último álbum, que foi conceitual, ainda possui personalidade, aindaé sobre o que eu penso. Não acordamos com uma ideia e resolvemos escrever uma música, não determinamos previamente que vamos escrever uma música sobre uma ex. Nós sentamos sem saber sobre o que vamos escrever, para onde a inspiração nos levar é para onde iremos. Nesse álbum tivemos mais inspirações pessoais do que nos últimos discos, mas eu não acho que seja mais do que outros.
Terra: Como as mudanças no som afetam os shows e o que os fãs podem esperar das apresentações?
Shinoda: Estamos animados por voltar ao Brasil. o último álbum tem muita energia e isso nos permite levar uma boa performance ao palco. A recepção do público no Twitter e Facebook tem sido muito boa, então isso nos deixa animado. Sempre nos divertimos muito no Brasil, então estamos ansiosos.
Fonte: Site Terra