O Mike Shinoda Clan postou um artigo no qual Ralphie (@ralphieaversa) teve a chance de entrevistar Mike Shinoda! Ele falou sobre lasers, esquemas de luzes, e cores vs preto e brancoo no SNL, seu visual de apresentação no palco, desafio de se apresentar ao vivo como também o novo álbum e mais.
Você tem de dar o braço à torcer para o Linkin Park – o grupo de rap-rock está aí desde 1996 e os caras ainda encontram maneiras de inovar sua arte. O exemplo mais recente veio na semana passada, quando o LP participou pela segunda vez do programa “Saturday Night Live” realizando uma apresentação sem igual – o próprio Lorne Michaels teve que admitir isso.
Primeiro, a banda tocou o single, “Waiting for the End” do A Thousand Suns. O esquema de iluminação combinou lasers com painéis de LED para imitar alguns dos efeitos que podem ser vistos no clipe dessa música. A segunda música foi “When They Come for Me” – outra faixa do ATS. O LP decidiu que ficaria melhor se a câmera filmasse em preto e branco ao invés de em cores.
“Isso meio que fez todos roerem as unhas porque foi decidido de última hora e Lorne Michaels, que comanda o show, tinha que aprovar isso”, revelou o mc Mike Shinoda, para o “Programa de Rádio do Ralphie” enquanto está em turnê com o LP. “(Michaels) olhou como ficava em cores, e em seguida, testou em preto e branco e disse: ‘Sim, sim, para esses caras nós podemos deixá-los fazer em preto e branco.”
Como se a aprovação do criador do SNL não fosse suficiente, Michaels também colocou um lacinho no presente que ele deu ao Linkin Park.
Shinoda também falou sobre a atual tecnologia usada na turnê mundial do LP, e a implementação de novas tecnologias para campanhas de marketing da banda.
–“(Michaels) também disse, ‘Hm isso foi engraçado, agora as outras bandas vão pedir para usar o preto e branco, e eu vou ter que dizer-lhes não, porque isso é coisa do Linkin Park’, Shinoda lembrou alegremente. “Eu não sabia que os convidados musicais não haviam usado preto e branco antes.”
Shinoda certamente está ciente da magnitude do “feito” – chamando a decisão de “surpreendente” enquanto citava o status legendário do show. É apropriado que uma banda como o Linkin Park seja honrada com tal distinção – a banda da Califórnia desafiou-se tanto com o visual novo para a atual turnê mundial como com a idéia de criar um som novo para o álbum. Shinoda afirma que a equipe visual do LP criou softwares e mecanismos que respondem às mudanças do set list da banda definido a cada noite – de forma que, assim como as músicas, o padrão visual de um show não será como de outro.
“Se o cd é desafiador, então nós queremos o visual seja desafiante”, disse Shinoda. “Nossos shows agora duram mais tempo do que os de cinco anos atrás ou por aí.”
Parte da razão para o aumento da atenção dada ao show ao vivo pode ser atribuída ao modelo dos negócios da música que está em mutação: geração de renda de shows ao vivo, promoções, marketing e singles em oposição à venda de álbuns. Mas Shinoda adverte que o LP tem e sempre terá as suas prioridades bem definidas.
“Tudo está inter-relacionado. Você poderia colocar todo o seu foco na turnê mundial, mas se você não tem bons álbuns ou boas músicas para servir de base, então isso não vai funcionar.”
Pegue como exemplo a banda que vendeu mais de 50 milhões de álbuns em todo o mundo – e foi ouro ou platina em 12 países diferentes, com seu último lançamento.
Caso queira ouvir o áudio desse programa, é só entrar no site do Ralphie.
Fonte: Mike Shinoda Clan Brasil