Ana, da equipe do site phoenix-farrell.org participou da pré-audição, que aconteceu na Alemanha, e tirou suas conclusões:

Nós entramos numa sala com cadeiras e um sofá onde Mike e Phoenix iriam se sentar. Eles nos deram fones de ouvido sem fio para que pudéssemos escutar o A Thousand Sun. A banda não estava lá quando estávamos escutando o álbum. Eu não vou falar muito das músicas porque eu não quero estragar, mas eu vou te dizer, você vai ficar chocado quando escutar.

Nota: Eu não posso dizer quando era uma nova música, porque eles não pausaram para nos dizer o nome e também não se podia escutar direito.

1: Você pode claramente dizer que esta é uma jornada através de uma atmosfera apocalíptica e começa com um som misterioso, bem similar a um som alienígena e começa um som de teclado. Essa música tem a participação de um coro e uma voz feminina “Dont save us everyone, we are broken people living under loaded gun…” e termina com uma conversa editada digitalmente do Oppenheimer.

2: A segunda música começa com um som de coração na bateria que é seguido por uma guitarra pop/eletrônica e Mike cantando. O teclado tinha um som eletrônico mixado com elementos de jazz e depois eles cantando “Im loosing what i dont deserve” e as guitarras desapareceram e você pode escutar as notas e o Mike cantando no final.

3: Começa com gritos e bombas no fundo e depois você pode escutar soldados africanos marchando e cantando.
Daí tem uma parada e as guitarras distorcidas bem pesadas começam (Nunca ouvi o Brad tocando guitarras tão pesadas daquele jeito antes) e um ritmo de rap bem pesado aparece na música.
Rap do Mike: “Im not a robot, Im not a monkey…”.
E nessa música você pode escutar o Mike falando “mother f***” pela primeira vez (2x nessa música) e o que vem depois desse xingamento é um grupo cantando (Ohhh’s in the rythm to the heavy beat -> parece soldados se preparando para uma guerra).
Termina com Chester cantando “When they come for me, I’ll be gone” e os mesmos soldados marchando e cantando no começo da música fecham ela (também tem a participação de umas músicas orientais).

4: Começa com um piano e Chester e Mike cantando “Ohhh”. O gênero me lembra o Soundgarden, estilo de rock antigo. Chester canta “You say you’re not gonna fight because no one’s gonna fight for you”.
E nesta música (e também em todo o álbum) você pode ouvir seqüências de sintetizadores e uma rápida batida de tambor similar como nas canções anteriores.
“Hold on to the weight of the world” é a mensagem dessa música.

5: Mike e Chester cantando em outro idioma (ou é Inglês de trás para frente) e seguido por uma distorção de guitarra e uma batida no estilo WID.
Constrói-se lentamente e desaparece em um espaço vazio.

6: Mike faz rap num estilo reggae, mas ainda apropriado para a guitarra. Outra pausa acontece quando acalma a velocidade da música e Chester canta: “Waiting for the end to come”
A balada tem melodias e toda a música tem um ritmo de cruzeiro (estilo praia californiana)
*Uma música que você pode realmente dançar em um clube*

7: (PIOR SOM)
Começa com um órgão sintetizador e tem um drumroll rápido. Essa música me lembrou o estilo Pop 80 com sintetizador barato, mas o maior choque foi o Chester fazendo rap na música realmente rápido e (para mim) horrível.
E você pensa que essa música vai ser POP com Chester fazendo rap, mas no coro põe os pulmões fora gritando (Mike mencionou em uma entrevista que ele está ficando louco)
Esta canção é realmente estranho e perturbador, porque o pop/rap por Chester não se encaixam em todos esses loucos gritos.

8: Quando a guitarra enfraquece, ela me lembrou de uma música eletro-rock/trash do Marylin Manson e a batida parece como dubstep.
E a música tem uma velocidade muito rápida, mas é acalmada pelo Mike cantando em voz baixa “calm down” e termina com Mike e Chester cantando juntos.
Estamos todos confusos com a tracklist, mas algumas eu sei.

10: Wretches and Kings
Começa com um discurso público (obviamente da época da Segunda Guerra Mundial).
A guitarra soa muito estranho e a batida é semelhante a intro de Lying From You.
Mike faz rap e Chester canta com uma voz muito sujo (semelhante ao Skindred). É uma música perfeita para a multidão cantar. Nesta faixa Joe está realmente presente.

11: (deve ser Wisdom, Justice and War)
A introdução de teclado muito triste com um discurso histórico do Martin Luther King. Uma voz masculina desconhecida diz que “o fim está próximo” e se transforma lentamente (por efeitos) numa voz do mal.
(No final você pode ouvir Martin Luther King dizendo “wisdom, justice and war”)

12: Iridiscent
Começa (de novo), com um piano e o Mike canta com uma voz triste (muito emocionante)
Chester se junta a ele e a batida é semelhante a uma canção de uma república (marcha)
-> Para mim, é uma balada pop (semelhante a Shadow of the Day) <-
A canção termina com um coro de toda a banda.

13: Fallout
(Lembra-me de uma canção do 30 Seconds to Mars, Buddha For Mary -> início com a voz distorcida)

14:
The Catalyst.

15: The Messenger
Muito semelhante a Hero Of War do Rise Against
Violão com Chester cantando: “When you feel you’re alone, your instinct tells you to run..”
(Eu notei Chester irritado com a sua voz)
O piano segue o violão e Chester repete “Back home, where live/love keeps you blind…)

Eu realmente sinto muito que eu não posso lembrar de tudo e que eu perdi o começo, mas foi realmente difícil de ouvir, sempre que uma nova música era reproduzida.

Sobre a guitarra:
A guitarra está em grande parte no fundo, e tem um monte de efeitos (Flanger, deformações), mas soa totalmente diferente do MTM, HT e Meteora. Às vezes pára todo o som e você só ouve a guitarra.

Sobre o cantar:
Com este álbum posso dizer que o Mike é o vocalista principal, Chester é apenas a segunda voz. Porque na maioria das vezes eles cantam as músicas juntos (30%) e apenas uma Chester canta sozinho.

Sobre o álbum:
Este álbum mais novo álbum do Fort Minor do que do Linkin Park. Os tambores de som totalmente eletrônica e hip hop, e há um monte de percussão diferentes (bushdrums, por exemplo) e como eu mencionei antes Mike é muito mais presente do que Chester.
Chester só grita 2x.

Minha afirmação pessoal:
Este álbum fudeu totalmente minha mente. Ele não soa como Linkin Park em nada. Se você ouvir atentamente a todos os remixes que Mike fez (e também as introduções de WID/Ambulance, LFY), você pode comparar este estilo para o novo álbum.

Linkin Park arriscou muito com essa direção totalmente diferente, e os fãs vão amá-lo ou odiá-lo.
Eu gosto dele, e você não pode dizer o gênero porque existem muitos recursos. Soa como:
Soundgarden, Muse, Metric, 30 Seconds To Mars, Rise Against, Dr.Dre, Eminem, Pendulum, Dubstep, Electronica etc. etc.

Espero que esta review não confunda-o demais. É realmente difícil descrever o novo álbum e eu não posso compará-lo com um estilo específico.

Fonte: LP American